Um cachorro resolve tudo
Tiago Brizzi da Veiga
O sentimento hoje virou uma coisa tão banalizada que nem mesmo a maior farsa de amor já criada pelos "antigos" consegue superar a menor cara de pau criada pelos "modernos". De fato, a medida que muitos consideram hoje por sentimento não é o quando você ama, e sim o quanto você ignora uma pessoa e faz ela parecer a mais errada possível ao sentir um aperto no peito quando pensa em você.
"O amor pode acabar com as guerras", essa frase pode ter seu sentido realmente literal, se considerarmos que ele acaba uma guerra por posses e começa outro por raiva; raiva de que se amar é tão bom? Raiva de se sentir um lixo, raiva de não saber o que fazer quando se ama, raiva de amar.
Considerando, que nos relatos históricos, o amor sempre existiu – se Adão e Eva não se amassem não teriam tido seus filhos -, podemos afirmar que o amor virou coisa de careta, o negocio agora é ficar, ficar com tudo que for possível – desde o seu gato até o seu passarinho de estimação (eu realmente prefiro não citar coisas piores)-, mas então, o que você está fazendo lendo essa crônica? Namorar, ler, tudo isso é para os fracos, vá lá ficar, de um beijão na primeira coisa que você ver na frente.
Tentarei ser breve ao final dessa crônica, fazendo algumas perguntas. Mas então, caro leitor, o que você me diz, já foi beijar a primeira coisa que você viu na frente – ainda tem tempo, aproveite se você tiver um cachorro-, atenda aos mandamentos do mundo moderno, siga a linha dos jovens, amar é para quem não tem personalidade, ignorar e xingar idiotas que te amam é a tendência do momento. Acabe isso pensando consigo mesmo, vale mesmo a pena se importar com alguém?
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